14 de agosto de 2012

Capítulo 24


Desde que te vi, percebi que já era especial...

Meu Deus. Está vendo como eu sou. Eles mal se olharam... Mais olha, eu já senti alguma coisa especial, só pela forma como ele olhou para a minha Nessa.
Eles ficaram se observando por um par de segundos ate que Vanessa quebrou os olhares.
-Em que posso ajudá-lo?
-Ah sim. Bom, antes de mais nada quero me apresentar. -Se curvou e pegou a delicada mão de Vanessa e deu um pequeno beijo. Sem tirar os olhos dela por um segundo se quer.  –Chace Crawford.
-Vanessa Hudgens! Bom, vamos!?
-Vamos!
Os dois entraram no corredor e seguiram ate a sala.

(Narração - Nessa)

Meu Deus. Que rapaz mais educado... E lindo também. Chace... Acho que já ouvi este nome em algum lugar... E que perfume. De uma educação sublime e de um ótimo vocabulário. E pelas vestes, deve ser de família nobre.
-Bom senhor Crawford...
-Chace! Chame-me de Chace!
-Ok. Chace... O que te trás até aqui?
-Bom, como expliquei a moça da recepção, não costumo muito deixar as coisas para à última hora. Mas desta vez, me descuidei mesmo e, amanhã tenho um casamento cujo sou padrinho. E preciso de um traje até amanhã.
-Amanhã? Bom, amanhã e sábado e costumamos abrir só depois das dez da manhã. Mas, acho que posso abrir uma exceção. Você já tem algum modelo em mente? –Disse pegando o mostruário.
-Confio em você.
-Como?
-Me parece que tens um bom gosto. Confio nos teus dons.
-Mas...
-Confio em você. Pode escolher.
-Serio?
-Sim!
-Bom, já que insiste. Temos de preços variados...
-Dinheiro não e problema.
-Me desculpe à indiscrição, mas no que trabalhas?
-Sou bancário.
-Bancário?! –Disse com um tom de espanto.
-Sim! Por que te surpreende!?
-Não, é que pensei que fosse um empresário...
-Também... E que trabalho em duas áreas... Sou empresário e nas horas vagas bancário.
-Nossa, bem atarefado você em... Bom, vou te pedir para tirar o casaco para que a medida fique certa.
-Claro! –Disse tirando o casaco e colocando-o em uma cadeira próxima.
Assim que ele tirou, deu para perceber permanentemente as suas linhas corporais. Aquilo me fez lembrar de... De nada. Passado é passado.
Quando voltei os meus pensamentos na terra, peguei a fita métrica e comecei pelo peito. Nossa... Grandinho... 115 cm de peito. Não pense que era de gordura não... Músculo! Puro músculo. Depois, continuei a tirar as medidas. E a parte mais "constrangedora" foi quando fui medir o peito. Eu o envolvi para passar a fita e quase me faltou braço. Senti seu calor queimando e nossos corpos se encontraram... Mas tentei me concentrar no que estava fazendo...
Acredite, esse foi à tirada de medidas mais "estranha" durante todo esse mês. Mas, algo dentro de mim esta gostando disso daquilo...
-Bom Chace, já que me deu esta honra de escolher o modelo, amanhã pelas nove, pode vir até aqui que farei os últimos reparos... Está bem?
-Claro! Estarei aqui as nove então!
-Ótimo... –Pegou um papel e anotou alguns números. -Você entrega esse papel para a moca da recepção que ela vai te passar os valores.
-Já disse que dinheiro não é problema...-Quando ele pegou o papel de minha mão, nossas mãos se encontraram e levei um pequeno choque, e por isso levei um susto.
-Tudo bem?
-Claro! -Disse tentando-me recompor.
Querendo ou não, esse rapaz estava mexendo muito comigo, e eu não estava entendendo o porquê.
-Mesmo que dinheiro não seja problema, você tem que pagar, afinal, não faço nada de graça.
-Não estou pedindo esmola...
-Você me entendeu... Ok Chace. A nossa reunião acabou. Aqui, as nove amanhã.
-Sim senhora! -Pegou minha mão novamente e deu um pequeno beijo.
-Até amanhã senhorita Hudgens.
-Até amanhã... –Fiquei meio sem jeito com aquela situação.

(Um mês depois...)

O palito acabou virando em um jantar, que acabou virando em uma viajem e que acabou virando em um começo de namoro. Estamos juntos há uma semana mais ou menos. Não seria bem juntos a palavra certa. Estamos saindo essas noites, sem compromisso, apenas bons amigos. Como dizem atualmente, uma "amizade colorida"... No final das nossas saídas, nós sempre nos beijamos. Mas o nosso primeiro beijo, foi meio que inesperado... Mas aconteceu.

(REMEMBER...)

Chace tinha me convidado para sair depois de vir buscar sua encomenda. Ele me trouxe flores. Iríamos apenas a um cinema perto dali e depois comeríamos alguma coisa, como bons amigos.
-Pare de tratá-lo como amigo Vanessa! –Ashley disse borrifando uma pequena quantia de seu perfume importado. –Vocês estão sendo bem mais do que bons amigos...
-Ash, agente nem saiu ainda... E somos apenas amigos. -Colocava meu par de brincos.
-Sei... –Ouvimos a campainha. -Deve ser ele. –Saiu correndo.
Admito, Ashley estava mais animada para esse programinha do que eu. Quase que a mandei em meu lugar. Mas, para não ficar feio pra mim, resolvi que iria. E também, eu não tinha muita escolha.
Novamente, ele me trouxe flores. Vermelhas. Lindas, mas não tão convincentes de que seria apenas um programa entre amigos. Eu estava começando a ter um pouco de medo do que aquela noite me traria.
Fomos até o shopping, compramos as entradas, dois baldes de pipoca com manteiga, dois refrigerantes e por fim, balas de goma.
Confesso que o filme era uma porcaria, mas acho que ele estava curtindo. Nas cenas mais "engraçadinhas" do filme, ele ria como uma criança. E não vou bancar a durona, também ri em algumas partes do filme. Os protagonistas eram tão idiotas que não tinha como você não rir deles. Mas enfim. Saímos da sala de cinema falando sobre o filme.
-Gostou? –Me ofereceu o braço como um cavalheiro.
-É... Plausível. –Aceitei sua gentileza.
-E onde a senhorita deseja ir?
-Confesso que não estou com muita fome... Mas, como me convidou, tenho o direito de escolher certo?
-Com certeza!
-Bom, sendo assim, irei dirigir.
-Como?
-Sou uma donzela, não uma burra que não sabe dirigir.
-Não disse isso...
-Eu sei. Ande, me de as chaves do carro.
Vi que antes de me entregar as chaves.
-Fique tranqüilo. Não irei nos jogar em uma valeta ou coisa parecida. Sei dirigir... –Peguei o molho em suas mãos e segui em direção ao estacionamento.
Chegamos ao carro.
Não sei por que, mais ele parou o carro fora do estacionamento do shopping.Vai entender... Abri a porta e percebi que ele disse algo como “Deus, nos cuide.” Que exagerado. Como se eu não soubesse dirigir. Olha que conheço mulheres que dirigem muito melhor do que homens. Mais isso não vem ao caso...
-Bom, meu carro é...
-Automático. Já percebi. Relaxe! Seu carro está em boas mãos.
Segui em direção a saída da cidade. Chegamos a um restaurante onde só pessoas da reserva do condado freqüentavam, mas ouvi falar e achei que seria bacana irmos até lá. O nome do lugar era Crubs. E dava para ver que era bem animado. Já gostei. Entramos e tinham várias pessoas dançando na pista ao som de Chris Brown.
-Gosta? –Disse a ele em meio ao som alto.
-Adoro!
-Sabe dançar!?
-Um pouco... E você?
-Não muito... –Que modesta que fui, afinal não entregaria logo de cara que sou formada nisso. Bom, achei melhor deixar pra lá.
-Bom, vamos ficar batendo papo ou vamos agir?
-Borá lá. –O peguei pelo braço e o arrastei para a pista. Dançamos um Jazz moderno. E ele escondendo os passos de começo... Mas logo foi se soltando. Dançamos ao som de Turn Up The Music.
 
-O que foi isso? –Disse com meu coração quase saindo pela boca. -Eu é que pergunto... O que foi isso? Parece mais uma profissional. -Pare... Assim você me deixa sem jeito. –Olhei em seus olhos.  Como eram encantadores aqueles olhos azuis. Arrisco a dizer que são os olhos com mais verdade que já vi em toda a minha vida. Ele me olhos e abriu um sorriso luminoso.  
 Me puxou para perto dele e alisou meu rosto com a ponta do dedos, e parou na altura do queixo. -Você é linda senhorita Hudgens. Permite-me algo? -Depende... –Sorri. Mesmo com outra música já rolando, parecia que só existiam duas pessoas naquele salão. Parecia que Chace já espera por aquilo. Quando menos percebi, nossos lábios já haviam se encontrado em um beijo. (...) Depois daquela noite, tive certeza de que não ficaríamos apenas naquele momento. (Narração –Zac) -Fala ai maninho... –Dylan entrou em meu quarto. -Mais que merda Dylan... Nem no final de semana você me dá sossego? -Olha meu querido, estou vindo só te avisar que você tem visita... -Como assim? -Sua namoradinha está subindo... -Mais já? –Olhei no relógio. –Não são nem nove ainda... -Olha, a namorada é sua, não minha! Se vira! To vazando... -Que? -Vazando, dando no pé, sumindo, desaparecendo... Entendeu? Fui! –Saiu deixando a porta aberta. Ouvi alguns passos de salto no assoalho do meu apartamento e logo deduzi que eram os saltos de Amanda. -Bom dia meu amor! –Entrou de bom humor no quarto. -Bom dia... –Disse meio sonolento. -Nossa amor... Que voz é essa? -Voz de quem acabou de acordar quem sabe??? –Sentei na cama e esfreguei os olhos, pois minha visão ainda estava meio embaçada. -Pois é, mais trate de ir espantando o sono... Temos um dia cheio hoje... -Pelo que eu me lembro eu marquei de ir assistir os Lakers. E depois voltar pra casa. -Não senhor. Você vai assistir ao jogo dos Lakers e eu vou tirar as medidas pro meu vestido de noivado está lembrado? -Noivado!? –Perguntei espantado. -Como assim noivado? -Como assim noivado Zac? O meu e o seu noivado bobinho... –Se virou e abriu as janelas. -Como assim? -Não se faça de desentendido Zac. Lembra que combinamos isso antes de ontem? -Não. -Meu Deus em... –Sentou na cama. –Zac, eu e você... Ah, você sabe... Planos para o futuro... Filhos... Sabe? Essas coisas que conversamos enquanto... -Enquanto... -Não venha me dizer que você lembra? -Lembrar do que Amanda? -Zac, eu e você passamos a nossa primeira noite juntos...Jura que você não se lembra? –Se deitou na cama ao meu lado. Como? Quando? Não me lembro. De nada. Enquanto tentava organizar meus pensamentos, ela estava deitada olhando para baixo. Confusa também. Eu acho.
 Eu juro. Não me lembro de nada. Ela parecia tão pura e verdadeira no que dizia. Como iria dizer que não me lembro de nada? Decidi trocar o certo pelo duvidoso. Afinal, ela está sendo tão verdadeira que seria até injusto de minha parte não fazer o mesmo. -Como que eu me esqueceria meu amor? –Ergui seu rosto. –Impossível me esquecer de uma noite tão perfeita... -Jura que você não se esqueceu? –Fez biquinho. -Juro. –Depositei um selinho. –Agora, vou levantar tomar meu café e você vai tirar as medidas do seu vestido, está bem? -Tudo bem então... Mas e você? -O que tem eu? -Não vai mandar fazer nada de especial? -Amor, eu tenho muitos palitos, não ligo em repetir roupa... -Tem certeza? -Tenho. -Ótimo então. Agora vou indo por que eu tenho hora marcada. –Pulou da cama. –Tchau gatinho... -Tchau amor. –Ganhei um beijo rápido no rosto. (Narração – Nessa) Hoje tenho uma tirada de medidas marcada para daqui a quarenta minutos. Ashley tinha dado uma saída para comprar algumas coisas que estavam em falta no ateliê. Então aproveitei para dar uma ajeitada em nossa casa. -Nossa... Está precisando de uma faxina geral por aqui... –Disse para mim mesma. –Não vejo tanta bagunça desde que eu e Stella morávamos com mamãe e papai... Distraída em meus pensamentos e tentando arrumar um pouco aquela casa, nem percebi que alguém tinha chegado. -Oi meu amor. –Me abraçou por trás me dando beijinhos na altura do pescoço. -Ai meu Deus... –Me virei. –O que faz aqui a essa hora do dia? -Estava passando por aqui e resolvi dar uma passada... -Hum... E será que nem um beijo eu vou ganhar do meu “amigo colorido”? -Que gay. Amigo colorido? De onde tirou isso pequena? –Ria me meio as palabras. -Ah, por ai... –O envolvi pelo pescoço. -Então ta amiga colorida, o amigo colorido quer fazer um pedido para a amiga colorida mais linda. -Que pedido? Sem parar de me olhar, Chace pegou uma caixinha do bolso e colocou na frente de meus olhos. -Que isso Chace? -Abra ué. Se não você não saber o que é. Era uma caixinha muito peculiar. Diferente. Como a minha curiosidade estava me matando e Chace estava me olhando como uma cara de quem diz “Abra logo”, resolvi por abrir. Quando abri, juro que senti uma pequena lagrima descendo de meus olhos. Era a coisa mais linda que alguém já tinha me dado antes. Um anel de brilhantes e na caixinha estava escrito “Marry me” em inglês, que significa “Casa comigo”.
 No momento fiquei completamente sem ação. Não sabia se chorava e o beijava, ou se olhava pra ele e devolvia aquela caixinha... Afinal, não estávamos nem bem namorando e ele já veio com pedido de casamento... Aquilo mexeu muito comigo. Então comecei a chorar. -Por que chora meu amor? -Isso é... Lindo! Lindo! –Olhei para ele e vi seus olhos em festa. –Eu te amo Chace. Você está me fazendo à mulher mais feliz desse mundo. –O beijei no ato. Senti o gosto salgado das lagrimas fazerem parte do nosso beijo, mas ignorei-as. Estava mais do que na hora de chorar somente de alegria. E aquele homem estava realmente me surpreendendo. Ah Girls... Mais um capítulo pra vocês... E aí? Gostaram? Me contem nos comentários... *-* Quero que vocês vejam mais um vídeo... Hehe... Olha, não fou fã do cara, mais essa música ficou muuuuuuuito legal... De verdade... Assistam!
Legal né? Eu gostei... Bom, é isso... Espero que vocês tenham gostado... Bessos! Até o próximo capítulo!!! E obrigado pelos capítulo Girls... Vocês são de +!

25 de julho de 2012

Capítulo 23


(Narração –Vanessa)

-Minhas forças acabaram amiga. Não quero mais ter que ficar sofrendo, ou correndo atrás. Eu tenho é que sossegar. Não tenho mais idade para essas coisas.
-Nossa, você fala como se fosse uma velha de 80 anos Vanessa.
-Não tenho 80 mais tenho 23, e já sou bem grandinha. E é por isso que eu sou obrigada a seguir em frente. Apesar de ainda amar o Zac, eu fiz errado. E ele está coberto de razão. Então, agora a minha filosofia de vida vai ser o seguinte: Vou me mudar para o interior, e abrir o ateliê.
-O que?
-Eu sempre gostei de desenhar vestidos. Apesar de gostar bastante de dançar. Mas agora a dança não é a saída correta. Preciso me acalmar um pouco e cuidar do meu futuro.
-Bom amiga, você sabe que eu sempre vou estar com você, independentemente da sua decisão, mas tem certeza de que é isso mesmo que você quer?
-Tenho!
-Então, vou entrar em contato com algumas imobiliárias para ver se elas tem alguma proposta. Já que eu estou dentro desse projeto também. Afinal, você vai precisar de uma secretaria amiga. Então, estarei com você!
-Oh amiga, obrigado! –Nos abraçamos.
-Vou sempre estar com você princesa!
-Mas e a sua família?
-A Stella eu tenho certeza de que ela vai querer ir junto! Serio, conheço minha irmã. Os meus pais podemos ir me ver quando eles quiserem. Mas a principio o que eu mais preciso de verdade é sair daqui. Sair dessa casa, dessa cidade. E principalmente, sair dessa vida de choro e murmuração. Vou viver a minha própria vida, custe o que custar.
-Tá amiga, mais vocês quer esse lugar pra quando?
-Pra ontem amiga! Preciso sair desse lugar o mais rápido possível!
-Bom, então mãos a obra por que tem muita coisa a ser feita!
Ash levantou e foi em direção a sua bolsa. Pegou o celular e começou a discar alguns números.
-Alô!
-Stayce?
-É ela mesmo!
-Não reconhece mais a minha voz?
-Tisdale! Nossa, como poderia esquecer! Faz um tempo que não nos falamos em...
-E como... Mas eu estou ligando pelo seguinte motivo, você ainda trabalha naquela imobiliária?
-Ainda trabalho com imobiliária, mas não na mesma. Por quê?
-Não, é por que preciso de um favorzinho seu... Será que você pode me arrumar um ponto comercial?
-Claro... Aonde você prefere?
-Ah, um lugar longe. E que seja interior. Pode ser, em Nova York.
-Olha, em Nova York, especificamente eu não tenho nada. Eu tenho aqui... Quer ver, em Manhattan. É, eu tenho um ponto em Manhattan. É bem grande, com espaço de mil metros quadrados e de dois andares. E está em um preço bom...
Ash saiu do quarto. Quando ela faz isso, é por que eu sei que ela vai aprontar.
-Quanto?
-Olha, o imóvel a preço de tabela está saindo por U$ 100,000,00 mil dólares. Mas, como você e sua família já fazem parte da casa, podemos fazer por U$ 20,000,00 mil dólares. Isso por que é em boa localização, e você sabe o que os nossos imóveis são de primeira.
-Eu sei Stay. E como sei, mas dinheiro não é problema. Você sabe disso. Mas eu queria saber, quando podemos fazer a burocracia toda, fechar o negocio, e antes de tudo ver o imóvel.
-Onde você está?
-São Francisco.
-Ah, pertinho.
-Duas hora você acha pertinho?
-Acredite, é! Pra quem já traçou o condado de Nova York até o Novo México em um dia, é perto sim.
-Ok... Se você está falando... Então, amanhã pode ser?
-Pode!
-Nos encontramos na sua casa pode ser?
-Claro! É pertinho do imóvel.
-Ótimo, até amanhã então?
-Até amanhã!

(Duas semanas depois...)

Pois é, de São Francisco pra Manhattan é uma distancia considerável. Nessas duas semanas, mobiliamos o imóvel. E o mais engraçado, é que a Ashley exigia pagar tudo! Ou seja, o imóvel, os moveis, tudo! Ela pagou tudo! E se eu me metesse em pagar... Meu Deus! Hoje, era o ultimo dia em São Francisco. Estava me mudando oficialmente para o “Ateliê Hudgens & Tistade.” Coloquei os nossos sobrenomes juntos, afinal, ela é mais do que parceira nesse negocio. Nem sabíamos se daria certo. Mas enfim.

(Três horas depois...)

Chegamos. Iríamos morar na parte de cima do ateliê. Era muito grande e muito lindo! Montamos três quartos, cozinha, dois banheiros, sala, lavanderia e uma linda varanda. Era o que precisávamos para viver.
Descarregamos o caminhão e começamos a arrumação.
Incrível como as coisas estavam se ajeitando tão bem em minha vida. Até tínhamos uma visita marcada pra hoje. Uma senhora muito bem sucedida queria um vestido de casamento para a neta.
Ficamos aguardando a chegada dela. Mas durante esse tempo novo na minha vida, vou aprimorar o que eu já sei. Vou fazer cursos, vou explorar ao máximo. Todos os recursos possíveis e impossíveis. Eu sempre desenhei muito bem. E ninguém melhor do que eu pra entender perfeitamente sobre moda. Minha tia de Salinas também tem um ateliê, e me ensinou tudo o que eu preciso saber sobre moda.

(Narração –Zac)

Ah mais essa vida de solteiro é tão maravilhosa. Tenho saído com todas que encontro na balada. Mas nenhuma me agrada, é mais por curtição mesmo. Estou morando com o Dylan, por que é claro, não larga de mim. Mas está sendo ótimo isso. Conhecendo varias garotas. E quando achar a certa, vou faze-lá a mais feliz. Mas, semana passada, conheci uma garota diferente, mas ao mesmo tempo atraente. Ela me faz sentir diferente. Único. A única coisa que estraga nela é que é rica e por isso a maior parte do tempo ela passa fazendo compras. Semana passada ela foi no shopping todos os dias. Por que ela queria comprar uma coleção de jóias que só estava à venda durante aquela semana. É mole? Mas mesmo assim, ela fez algo despertar dentro de mim. Coisa que eu já não sentia há tempos. Jovem. Correr riscos. Fazer besteiras. Coisas assim. Fizemos uma viajem juntos, e fomos as Montanhas de São Gabriel na Califórnia.E eu fiz uma coisa que eu nunca tinha feito na minha vida. Pulei de Bungee Jumping. A sensação é a melhor do mundo!
E depois daquilo, ver ela batendo palmas e sorridente, me fez perceber que a vida vai alem de curtir os bons momentos. Você tem que faze-lô com as pessoas que gostam de fazer isso junto de você. Amanda é essa pessoa. Pra ela não importa o momento nem o lugar, desde que estejamos juntos curtindo o memento, já está de bom tamanho.

(Narração –Ashley)

Pois é, hoje faz um mês estamos com o ateliê aberto. Já recebemos oito encomendas até agora. A Nessa está super feliz com isso. Prosperando e seguindo em frente. Ela está feliz, e eu fico mais feliz ainda por ela. Minha amiga né, andando juntas... Está sendo um tempo diferente.
Hoje é uma sexta-feira, e fechamos mais cedo. Mas, acabou de entrar pela porta a chance que tínhamos de fecharmos mais cedo. Um cliente. Maravilha... Bom, moramos em cima do trabalho, não custa nada. E também vai valer à pena, por que o cara é um gato!!!
Ele parou na frente de minha mesa e ficou me observando. Foi ai que me toquei que tinha que atende-lo. Mais sua beleza era tamanha, que realmente fiquei encantada.
-Boa tarde! Posso ajudá-lo?
-Boa tarde! Sim. Acho que sim. Bom, preciso de uma encomenda, mas assim, deixei para ultima hora e preciso para amanhã. Será que tem como?
-Olha, primeiro acho que seria conveniente você tirar as medidas com a nossa artesã, e se ela aceitar, não vejo problema.
-Ótimo. Então, pode ser agora?
-Claro! –Peguei o telefone e disquei o ramal. –Nessa!? Tem cliente!
-Já estou indo.
-Ela está vindo.
-Posso deixar minha pasta aqui?
-Claro!
-Boa Tarde!
Percebi que aquele homem ficou encantado com a beleza de Vanessa. Claro, linda do jeito que ela é... E também, ela merece ser feliz.





O que será que virá de Nessa e esse novo rapaz? Apesar de que eles nem conversaram... Mas já vou adiantando, é coisa boa!!! Hihihi*-*

Me desculpem Girls. De verdade, estou sem tempo, e assim se eu for tentar fazer capítulo na marra, vai sair uma bosta! Serio, não consigo fazer as coisas sobre pressão. Nossa, mais precisa de dois meses pra fazer um capítulo? Não gente, é que aqui eu esqueci desse blog mesmo... Tava mais ligada em LIH. Mais agora voltei e vou ficar! 
E mais uma coisa, O Poder de Uma Criança está oficialmente fechado ok? Não estou tendo tempo para esse dois, imaginem para um terceiro? Sem chance...

Bom, muuuuito obrigado pelos comentários Girls! Vocês são 10000000000000! Amo vocês!

 Mary, Sool, Agh, Val, Joh, Mon, Nath... Vocês não lêem minha ficks mais? De mal em... Comentem poxa. =(



1 de junho de 2012

Capítulo 22

Quando chegamos ao meu quarto, deitei na cama e me enrolei inteira nas cobertas.
-Se quiser podemos ficar aqui com você...
-Não! Prefiro ficar sozinha... –Limpei as lagrimas.
-Qualquer coisa chama mana...
As duas saíram do quarto e fecharam a porta. Eu precisava ficar um pouco sozinha, por que afinal, o homem que eu amo nunca mais seria meu de novo. Foi um adeus definitivo.

(Narração –Ashley)

Cara, na boa, ver a minha Nessa naquela situação me cortou o coração. Nunca pensei que a atitude do Zac seria aquela. Poxa, tudo que ela fez por ele... Não sei, mas estou começando a achar que o Zac não era pra ela mesmo.
Descemos as escadas e sentamos na sala.
-O que vamos fazer agora?
-Já passei por isso com ela antes lembra? A Vanessa vai ficar um período depressiva, sem falar com ninguém, vai perder peso e quando ela se reerguer agente vê o que faz. Mas agora, não tem muito o que fazer. Apesar de ficar muito mal por ver ela desse jeito, infelizmente não posso fazer nada.
-É... Vamos deixar como está.

(Narração –Zac)

Uma parte de mim estava furioso e outra parte de ódio de mim mesmo. A Vanessa não confiou em mim, apesar de já saber do que aquele infeliz é capaz. Mas eu ainda acho que se ela tivesse me falado, teríamos dado um jeito. Só que a minha outra parte esta com ódio por ter deixado ela naquelas condições. Só que confiança é uma coisa que eu sempre fazia questão de ter. Apesar de amar a Vanessa incondicionalmente, tenho que dar um tempo. Quem sabe esse tempo demore, mas é melhor sim.

(Um mês depois...)

Hoje fazia exatamente um mês que sai pela porta da casa que era minha e da Vanessa com o intuito de nunca mais voltar. Só que infelizmente a saudade era maior. Então, decidi ir até a cada dela pra tentar resolver as coisas e quem sabe até pensar em reatar. Peguei meu carro e fui até lá. Quando cheguei, havia um carro diferente na garagem, e como eu ainda tinha controle do portão eu entrei sem ser percebido.

(Narração –Vanessa)

Semana passada, eu e Stella tivemos uma conversa. Ela me disse que não adiantaria de nada, eu continuar sofrendo como já aconteceu uma vez. Se o Zac não me queria mais, tinha outras pessoas que me queriam. Então, Stella tinha uma amigo que queria muito me conhecer e como eu não estava recusando, disse para que ela viesse até aqui.
Nossa, o garota é super bacana. Engraçado e queria algumas coisa mais seria. E não por que diabos eu acabei beijando ele. Beijei uma, duas, três, quatro e na quinta vez senti a presença de alguém na sala.
-Vanessa? –Zac ficou paralisado na porta me olhando com um olhar de tristeza.
-Zac! O que você está fazendo aqui? Essa casa não é mais sua...
-Mais você é minha Vanessa...
-Desde quando?
-Desde quando você disse sim pra mim no altar.
-Nos separamos e não estamos mais juntos. Então, o que eu faço da minha vida não é mais problema seu.
-Vanessa... Não estou mais te reconhecendo.
-Ah não? Pois bem, cansei de sofrer por quem não merece Zac! Cansei! E você não merece todo o meu sofrimento. Então... Por favor, se retire da minha casa. E jogue o controle do portão fora.
-Zac? –Ashley disse atrás dele na porta. –O que você está bisbilhotando aqui?
-Nada não Ashley, perdi meu tempo vindo até aqui. A sua querida amiga já está com outro. Isso que ela dizia que me amava. –Me olhou e balançou a cabeça.
Quando eu fui retrucar ele já tinha virado as costas e ido embora.
-Eu não acredito...
-O que?
-O garoto, pega o teu rumo vai!
-Como é que é?
-É isso mesmo! Pega o teu rumo!
-Não!
-Ou você sai por bem, ou eu vou ser obrigada a chamar a policia.
Na hora ele saiu. Nem olhou na minha cara. Só pegou as chaves e saiu.
-Vanessa? Que isso?
-Se chama “Estou vivendo a minha vida, não se meta”.
-Ah é? Isso pra mim significa, “Estou querendo chamar a atenção, não está vendo?”. Vanessa, eu não acredito que em menos de quatro semanas você trouxe outro cara pra dentro da sua casa e ficou aos amassos com ele aqui.
-A...
-Ei, é a minha vez de falar agora. O Zac vem ate aqui esperando ter uma reconciliação e te encontra aos beijos com outro? Muito legal isso da sua parte.
Meus olhos se encheram de lagrimas.
-Olha amiga, não espere que os outros vão ser igual ao Zac, por que não vão. Agora, as coisas ficaram bem mais complicadas. O Zac viu. Ninguém disse. Ele viu. E com certeza saiu furioso daqui.
-Mas...
-Eu sei que ele agiu errado. Mas você mais ainda por ter feito isso.
-Eu amo ele Ash. Estou tentando tirar ele da minha cabeça.
-E é por esse amor que você tem que lutar. Você não quer ele de volta?
-Quero...
-Então lute.

(Narração –Zac)

Nunca deveria ter ido até lá. Agora tenho motivos de sobra pra nunca mais olhar na cara dela. Meu Deus, onde eu estava com a cabeça pra ter ido até lá? A Vanessa agora sim está mostrando o que ela realmente é.
Cheguei em casa e ainda bem que o Dylan não estava lá. Peguei todas as bebidas do frigobar e sentei na sala. Abri as garrafas e me entupi de bebida. Era única coisa que eu ainda poderia fazer e que com certeza não traria as lembranças da Vanessa de volta.






Girls... Sei que demorei mais ai está! Espero que gostem e desculpe pelo capítulo ser tão pequeno. É que não tenho tido tempo e a escola tem exigido muito. Então, não fiquem tristes okay?


Quero deixar algumas coisas esclarecidas aqui... Sim, eu gosto muito de escrever, funciona mais ou menos como uma terapia pra mim. Sei lá, passar pra vocês o que eu gostaria que acontecesse, mas de forma alguma quero que você se apeguem ao ponto de querer me matar se eu não postar. É uma coisa natural, e vem de acordo com a minha imaginação. Então, quando eu não postar, é por que estou sem criatividade ou sem tempo.

Sim, sou cristã e existe algumas coisas que infelizmente nem sempre a igreja em si aceita, como por exemplo o mundo das ficks. Já tive várias brigas com meus parentes por causa disso, mas sabem, quanto mais buscamos por Deus, mais perto ele se encontra de nós. E não é por que a igreja determina algo é que irei seguir a risca. Eu acredito no meu ponto de vista que Deus ele existe sim nos nossos corações, e não aonde as pessoas querem que ele esteja. Deus é todo poderoso e ele sabe das nossas necesidades e dificuldade.

Claro, que estamos sujeitos a ter problemas por causa disso, não é por isso que deixaremos de viver. Deus ama todos nós independentemente das nossas ações, pois o homem tem falhas e comete erros. Só que nem sempre esses erros podem ser perdoados. Amo escrever, e com certeza Deus sabe disso. Posso estar sendo boba no meu pensamento, mas quando sentir que é a hora de deixar o mundo dos blogs, é claro que eu vou deixar, mas só quando Deus me dizer que é hora. E digo mais, acreditem que Deus pode sim ajudar vocês, pois ele é o unico que está do seu lado quando tens algum problema. Deus é unico. E entendam isso. 

Ele é unico. E se algum dia chegar a hora de fechar os blogs, não fiquem chateadas, pois existem coisas que vem pra ficar e existem coisas que vem mais se vão. Deus veio nas nossas vidas pra ficar. Ficks vem, mais existe alguns momentos que elas se vão. Não estou dando Adeus, só quero que vocês entedam os pricipios dos quais eu sigo.

Então é isso!
Bessos!
Fiquem com Deus!
Se cuidem!
E até o proximo post!

30 de maio de 2012

Só mais um pouquinho...

Minhas It Girls....


To demorando pra caramba aqui né? Eu sei... Mais só mais um pouquinho por que até sexta vou colocar as postagens em dia! Prometo! (Y'

14 de maio de 2012

Capítulo 21


-Oi! –Disse com a voz meio envergonhada.
-O que você está fazendo aqui?
-Será que eu posso entrar?
Na minha cabeça veio “Não deixa ele entrar! Não deixa!” mas, o coração agiu ao invés da razão. Liberei a passagem dele. Ele se encaminhou pro sofá, e lá sentou e ficou me observando de cima em baixo.
-Diga logo o que quer Zac! –Disse num tom arisco.
-Prometo que serei breve. Bom...
-Nessa... –Stella veio gritando lá de dentro. –Cadê essa pizza... –Parou quando viu Zac. –O que esse lixo ta fazendo aqui Vanessa? Você chamou ele? Escuta... –Veio e parou na frente dele. –Você perdeu o juízo foi? Já não basta você satisfazer os seus desejos com as piriguetes que você encontra por ai? Tem que se dar o trabalho de vir até aqui?
-Olha minha queria, eu vim aqui pra falar com a sua irmã, não pra ficar batendo boca com uma adolescente.
-Ei, se for pra você ficar tratando a minha irmã desse jeito, é melhor você dar meia volta e voltar pra sua casa. Não admito que você fale assim com ela!
-É... –Ficou sem ação.
-Stella, sobe!
-Mas...
-Sobe! –Ordenei.
Como Stella não gostava de receber ordens dessas minhas, saiu bufando da fala e batendo o pé. Mas eu precisava de um pouco de privacidade com o Zac. Realmente esclarecer tudo. Não que eu esteja esperando que voltemos, não! Claro que não, afinal, como ele mesmo disse, “Não a quero mais!” então, não vou mover um palmo se quer pra tentar reatar! E quem sabe, ainda seja uma questão de sobrevivência pra ele mesmo.
-Anda Zac, direto ao ponto! –Falei grossamente.
-Nossa Vanessa. Eu não tinha nada que ter vindo aqui falar com você.
-Está fazendo o que aqui então? –Cruzei os braços ainda em pé.
-Eu vim aqui... –Se levantou. –Por que eu ainda te amo Vanessa!
-A jura? Me ama mesmo? Então por que você disse pra Ashley que não queria mais nada comigo? Em Zac? Me responda isso...
-Eu disse Vanessa por que eu estava com raiva de você. Te vi com o Josh aquele dia. Pensou que eu ia dizer “Ah, com certeza! Vou recebê-la de braços abertos!” –Ironizou.
-Ironias não vão me fazer rir nem por um estante hoje Zachary. Escuta, você não sabe e nunca vai saber os motivos que me levaram a ir junto com o Josh aquela noite! –Comecei a aumentar o tom de voz.
-Foi você que foi embora Vanessa. Esse é o único motivo que eu vejo pra você ter ido com ele aquela noite. O único!
-Se isso te serve de consolo... Não vou ficar discutindo isso com você! Não vale a pena...
-Fico me perguntando, onde estão todas aquelas juras de amor Vanessa? Onde está todos os obstáculos que passamos juntos. O nosso casamento, a nossa viajem, o nosso filho...
-Que por sua causa morreu!
-EI... –Gritou. –Pode para por ai... Não fui eu que bati o carro. Bateram em mim. E isso foi mais do que comprovado.
Me desabei em choros. Ai que ódio de mim mesma. Aquelas lagrimas não deveriam ter caído na frente dele, mas infelizmente caíram. Sentei no sofá e levei as duas mãos a cabeça.
-Vanessa... –Se ajoelhou ao meu lado e pousou a mão em minhas costas.
Levantei a cabeça com o rosto todo molhado, e olhar aqueles olhos azuis 
 
me fizeram a cometer um erro. Me ajoelhei rapidamente  e o beijei. Sei que não deveria ter feito isso, mas a emoção que tinha me invadido no momento me fez a beijá-lo. Me lembrei da vez em que ele me beijou no jardim da minha antiga casa. Só que dessa vez, o beijo foi mais intenso. Bem mais intenso. Fui parando o beijo com pequenos selinhos e o abracei forte. Senti saudade no beijo dele e principalmente no abraço. Segurei seu rosto com as duas mãos e disse.
-Senti sua falta.
-E eu mais ainda... –Caiu uma lagrima dos olhos azuis. –Muita Vanessa! Não faça isso comigo de novo.
Sorri e voltei a abraçá-lo. Percebi que estava na hora de contar tudo. Sem esconder a verdade. Uma hora ou outra, ele ia ter que ficar sabendo. E se o Josh tentasse alguma coisa, não importaria por que estaríamos juntos.
-Tenho uma coisa pra te contar. –Nos sentamos no sofá. –Mas preciso que você preste bastante atenção e faça as perguntas depois. Pode ser? –Limpei as lagrimas.
-Aham.
-Ótimo. É... –Ouvi três batidas na porta. Olhei pra porta e disse a Zac. –Só um pouquinho...
-Vanessa? –A pessoa do outro lado disse. –Tem alguém ai?
-Ashley? –Olhei pelo olho mágico e vi que era ela. –O que você está fazendo aqui? –Destranquei a porta e abri-a.
-Você... –Vi que ela ficou desapontada ao ver Zac ali. –Você não me disse que não queria mais nada com ela Zac? –Soltou a bolsa no sofá e ficou olhando pra ele.
-Eu sei... Mas acho que mudei de idéia.
-Zac, você não sabe o que envolve tudo isso.
-Se você não tivesse chegado agora, eu ia ficar sabendo.
-Você tem certeza de que vai contar pra ele? –Me olhou com uma cara de quem não estava acreditando que eu ia fazer isso.
-Chega de esconder.
-Quem sabe seja melhor você não contar.
-Sei que ele saberá se cuidar. –Sentei ao lado dele e seguirei o forte sua mão.
-Você é quem sabe... –Sentou no sofá ao lado.  A olhei com olhos cortantes. –Se você acha que eu vou sair daqui, está enganada!
-Ok... –Me virei. –Bom, sei que foi difícil, e grande parte disso tudo, a culpa foi minha por não ter confiado em você. Não verdade não era uma questão de confia e sim de não poder falar nada. Quando voltamos do hospital, você se lembra que eu recebi uma ligação?
-Sim! Lembro até que te deixei sozinha no quarto...
-Isso... Então, no telefone, era o Josh. Ele estava me ameaçando. Disse que se eu não saísse de casa naquele momento, ele iria atrás de você, e te mataria. E eu não tive escolha Zac. Tinha uns caras na arvore de frente pra janela do nosso quarto camuflado. E qualquer passo em falso que eu desse... –Algumas lagrimas caíram do meu rosto só de lembrar. –Enfim. Eu não podia te contar. Eu queria muito, mais eu não podia. Entende? E foi por isso que me separei de você. E durante esse um ano, fiquei morando no apartamento que morávamos antes. Eu tinha minha vida normal, desde que eu não te procurasse. Será que você pode me perdoar por isso?
-Não tem o que perdoar.
-Claro que tem!
-Não Vanessa.Não tem. Pra falar a verdade, eu nem sei o que eu estou fazendo aqui. –Se levantou e foi em direção a porta.
-Não... –Sai correndo e parei na frente dele. –Zac... Você não esta entendendo... Eu fiz tudo isso por...
-Mim? Ah pare Vanessa. Pare de colocar a culpa em mim sendo a culpa de tudo isso foi sua. Se você tivesse vindo ate mim e tivesse me contato tudo, com certeza daríamos um jeito. Mais não, como sempre você quis fazer as coisas do seu jeito. Foi como você falou, a culpa de tudo isso foi só sua!
-Zac... Acho que você está pegando pesado. –Ashley disse se levantando.
-Pegando pesado? Isso é o mínimo que eu tenho que fazer ela passar Ashley. Por toda a dor que eu sofri. –Uma lagrima desceu de seu olho. –Por todas as noites Vanessa, eu passei em claro lembrando de nos dois. Por todas as noites que eu acordei te procurando do meu lado. Por tudo Vanessa. Isso é o mínimo que eu tenho que fazer. Sabe, ainda bem que o nosso filho morreu naquele acidente. Ele não iria merecer a mãe que tem.
-CHEGA! –Stella gritou lá de cima. –SE VOCÊ VEIO ATÉ AQUI PRA FICAR HUMILHANDO A MINHA IRMÃ, PODE DAR MEIA VOLTA E IR EMBORA! VOCÊ NÃO SABE O QUE ELA PASSOU POR SUA CAUSA SEU IMBECIL! –Desceu a escada correndo e parou na frente dele exatamente do mesmo jeito que minha mãe parou na frente do Josh. –E não venha me falar que a Vanessa não seria uma boa mãe por que você não sabe o que esta falando. Você é que seria um péssimo pai. É melhor a minha irmã procurar outro cara mesmo. Um cara que mereça o amor dela! Um cara que não faça toda essa ceninha ai e ainda por cima fica se achando o gostosão. Me faz um favor? –Abriu a porta. –QUE ESSA SEJA A ULTIMA VEZ QUE VOCÊ ENTRE POR ESSA PORTA! –O empurrou pra fora gritando. –SEU BOSTA! –Bateu a porta na cara dele.
Me desabei em choros antes mesmo dele sair. Eu já deveria sabe que a reação dele seria essa.
-Vamos mana... Levanta daí. –Me pegou pelo braço. –Esse merda não merece as suas lagrimas.
Quando me levantei, vi Zac na janela. E Stella, como já estava mais do que estressada, mostrou o dedo do meio.
 
Olhei a ultima vez pra ele e subi arrastada por Ashley e Stella. Mas no meu olhar, existia dor, tristeza e principalmente perda. Perda de Um Amor Para Recordar.







Raw *-* Coloquei o nome do blog na história! Isso significa que... Sei que muitas vão ficar meio tristes, mas tenho VÁRIAS ideias, e infelizmente essa é a ... Reta Final de UAPR.
 Chorei mesmo. Por que vocês sabem o apego que tenho por esse blog. Foi o meu primeiro, o inicio de tudo. Mas infelizmente, temos que seguir em frente né? Não posso continuar com essa história o resto da vida. Talvez esteja sendo tola em pensar assim. Mas enfim, UAPR vai até o capítulo 30. No máximo até o capitulo 35, estourando capítulo 40. Quem sabe até lá não mudo de ideia... :/ Mas por hora, isso é o que decidi. Espero que vocês não me abandonem... :P Sempre vocês estaram no S2!


Bessos!
Amo vocês!
Fiquem com Deus!